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Trânsito Seguro Passa pela Educação!

Desde a metade do século passado, quando o Brasil ainda caminhava rumo à utilização mais intensa de novas tecnologias, o país vive o drama de não se ter estabelecido políticas claras de informação e formação das pessoas sobre o uso adequado da máquina (automóvel) e dos sistemas por onde estas circulam. Assim, o tempo passou e o espaço público, que deveria ser de convivência entre as pessoas, foi se tornando um espaço de disputa, em determinados momentos de batalha desigual entre indivíduos e máquinas.


Vivemos a era da modernidade mecânica e eletrônica, com o uso massivo do automóvel. O tempo transcorrido parece não ter sido suficiente para que se pudesse aprender a conviver com os novos tempos, adquirir informação, adequar atitudes e gerar comportamento compatível com o pleno exercício da cidadania no sistema de trânsito.


As consequências para a sociedade brasileira apresentaram-se significativamente negativas. Considerando-se as estatísticas oficiais da União, são milhares e milhares de sinistros de trânsito, de mortes, e de lesões (temporárias ou permanentes) que ocorrem por ano no Brasil, além de altos desperdícios de energia, tempo, danos ao meio ambiente, financeiros, dentre outros. Há quase 20 (vinte) anos, estudos do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA, 2006) já sinalizam que o país gastava em torno de 32 bilhões de reais anualmente com os sinistros de trânsito, o que representava quase 1,3% do PIB – Produto Interno Bruto .


Com a publicação da Lei Federal N. 9.503/97, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o país ganhou um novo alento no sentido de buscar caminhos para se implementar projetos e ações educativas de trânsito, principalmente envolvendo a rede nacional de ensino.


É necessário investir e aperfeiçoar os conteúdos programáticos relativos à educação de trânsito para que possamos trabalhar com os mesmos nos Ensinos Fundamental, Médio, e Superior. No plano político-educacional e também cultural, pode-se pensar nas possibilidades de trabalho e ações efetivas de educar para o trânsito partindo do conceito básico dos “temas transversais” definido pela legislação educacional brasileira, conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). Assim, garantir formação de valores de cidadania que levem o aluno de hoje (pedestre, passageiro) ou o indivíduo de amanhã (também motorista) a mostrarem atitudes compatíveis com a segurança e o respeito mútuo com os diversos usuários do sistema de trânsito, independentemente da forma como se locomovem. Neste sentido, educacional, a modalidade de Ensino a Distância (EAD) é fundamental para alcançarmos nossos objetivos na área do trânsito e do transporte.


ICETRAN – Instituto de Certificação e Estudo de Trânsito e Transporte

(associada Asbead)

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