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POR UM SISTEMA DE TRÂNSITO MELHOR: a tecnologia como facilitadora

A lição sabemos de cor, só nos resta aprender(Beto Guedes)


Quando o Brasil ainda engatinhava rumo a tecnologia e o uso do automóvel, por volta da década de 50, esperado era a possibilidade de grandes dificuldades que o sistema trânsito acumularia ao longo dos anos. O tempo passou rápido e o uso compartilhado do espaço público deu lugar à disputa entre indivíduos e máquinas. O país deixou para trás a estatística dos milhares de veículos, oficialmente registrados naquela época, e atingiu a marca das dezenas de milhões. Entramos na era da modernidade mecânica, adentramos no ciclo do homem que se apresenta com cabeça, tronco e “rodas”, sobretudo “rodas”. Não se soube medir a consequência desta evolução e não nos preparamos (tecnológica e nem pessoalmente), de forma adequada, para resolver os problemas dela gerados.


Alguns esforços políticos foram e são feitos: ONU – Organização das Nações Unidas com a criação da Década Mundial de Ação pela Segurança no Trânsito – 2011/2020 (reavaliada para a década atual), com vistas a reduzir em 50% do número de perdas de vidas no trânsito. O Brasil, que recebeu em 2013 a Copa das Confederações, em 2014 a Copa do Mundo de Futebol e, em 2016 as Olimpíadas, busca hoje implementar o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans), tendo como viés de uma das áreas a tecnologia. Será que a sociedade poderá dizer, algum dia, que “aprendemos a lição”?


No trânsito, ainda prevalece a “máxima” de que “qualquer tostão vira milhão”. Este é um dos motivos pelo qual acreditamos que a solução real dos problemas nesta área passa, necessariamente, pela educação, aliada ao uso racional e facilitador da tecnologia (inclui-se aqui as tecnologias de ensino, como a metodologia em EAD).


É preciso mudança de rumo, quebra de paradigmas, e coragem política em prol da cidadania e da construção da credibilidade na gestão da “coisa” pública em geral, e, em especial, no sistema de trânsito.


Assim, com o empenho e trabalho dos profissionais, da sociedade civil, e do poder público, que lutam por um trânsito melhor esperamos ver, na prática, os efeitos de uma ação transformadora, sustentada pelo uso adequado da tecnologia. Quando isto ocorrer, poderemos dizer que: começamos a aprender o que já sabíamos.


IBREPTRAN

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